Reunião Pública Descentralizada da CML

CML assume que foi “ludibriada”
pela Estradas de Portugal

No passado dia 2 de Dezembro, na Reunião Pública Descentralizada da C. M. Lisboa, a Comissão de Moradores interpelou o executivo da CML no sentido de:
     1. denunciar, uma vez mais, as ilegalidades e irregularidades do projecto que está em execução.
     2. alertar para os vários problemas que a mesma acarreta no futuro próximo, nomeadamente quanto aos impactes do ruído e qualidade do ar, e segundo os técnicos da Agência Portuguesa do Ambiente, serão “graves e permanentes”, e que ultrapassarão os niveis legalmente permitidos, com grave prejuízo para a saúde pública;
     3. pedir o apoio da CML para a resolução dos graves impactes que a obra está a ter na estabilidade estrutural das habitações adjacentes, provocados pelo assentamento do terreno;
     4. exigir que a CML assuma as suas responsabilidades e tudo faça para repôr a legalidade Democrática em todo o processo.

(veja texto da interpelação)

Nesta reunião, e em declarações posteriores, a CML ao mais alto nível veio finalmente ao encontro das críticas que temos vindo a fazer a este projecto que está em execução, assumindo que foi “ludibriada” pela Estradas de Portugal.
(veja notícias da Imprensa e resumo das declarações dos vários responsáveis da CML)

Acreditando que existe por parte do executivo da CML vontade política, e tendo em conta o Interesse Público, consideramos que este processo da CRIL, poderá servir como exemplo daquilo que não se deve fazer no que respeita às grandes obras públicas, onde é recorrente o mesmo tipo de “procedimentos irregulares" com graves prejuízos para o erário público, ambiente e qualidade de vida das populações.

No sentido de discutir os problemas acima referidos, e encontrar resolução para os mesmos, solicitámos uma reunião com carácter de urgência à CML.

(veja carta à CML)