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Comissão de Moradores de Santa Cruz
de Benfica |
Comissão de Moradores da Damaia |
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email: geral@cril-segura.com telm: 915565471 |
telm: 936480762 |
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Processo Administrativo CRIL
Documentos oficiais agora disponíveis
comprovam a ilegalidade da obra.
O Governo conduziu todo este processo em
total desrespeito pelas Instituições
e pela lei vigente.
Dada a grande diversidade de ilegalidades
/ irregularidades, dividimos o processo em
vários temas,
(clique para os abrir):
Julgamento do fecho da CRIL
A verdade (e mais ilegalidades) a vir ao
de cima!
Pelo facto de haver matéria relevante,
de Interesse Público, o Ministério
Público entendeu requerer a audição
de várias testemunhas, nomeadamente
a Comissão de Avaliação
de Impacte Ambiental da Agência Portuguesa
do Ambiente, responsável pela avaliação
dos projectos para a conclusão da
CRIL. Foi também requerido e anexo
ao processo o Estudo Técnico do traçado
elaborado pelo Observatório de Segurança
de Estradas e Cidades (OSEC).
Nas duas últimas audiências
de julgamento, no passado mês de Julho,
foram da maior relevância os testemunhos,
requeridos pelo Ministério Público
(MP), dos técnicos da Comissão
de Avaliação de Impacte Ambiental
da CRIL, da Agência Portuguesa do Ambiente
(APA). Foi revelado, por todos eles, que
os projectos que estiveram em avaliação,
para o fecho da CRIL, foram chumbados.
Este facto, por si só, pressupôe
a ilegalidade da Declaração
de Impacte Ambiental (DIA).

Último troço da CRIL "é
um verdadeiro crime"
Fernando Nunes da Silva, Prof. Catedrático
do IST, actual vereador da Câmara Municipal
de Lisboa, recentemente em declarações
ao Jornal Público, teceu duras críticas
ao projecto que está em execução
para o fecho da CRIL, onde afirmou que:
"o projecto em execução
é um verdadeiro crime. Acho lamentável
que colegas meus inscritos na Ordem dos Engenheiros
aceitem ser autores de um projecto daqueles".
é "evidente" que o projecto
do último troço da CRIL viola
a Declaração de Impacte Ambiental.
"se isto fosse um estado de direito
já tinham rolado cabeças"
Gato por Lebre
Imagens distorcidas da realidade escondem
crime urbanístico
Onde era suposto um jardim e uma passadeira
ao nível do terreno
nasceu um “caixote de betão”
com mais de 5 metros de altura.
Um autêntico “Muro de Berlim”
a separar a população da Damaia
e Benfica.

fotomontagem publicitada pelo Governo |

foto actual 2010-06-06 |
(Consulte a queixa entregue na Procuradoria
Geral da República
e compare as imagens publicitadas pelo Governo
sobre a CRIL com as fotos actuais).
Divulge este escândalo, só assim
podemos aspirar a um futuro melhor em que
este tipo de crimes não fiquem impunes.
CRIL ESTÁ EM JULGAMENTO
Na sequência de uma acção
interposta contra o Ministério das
Obras Públicas, efectuou-se no
dia 15 de Outubro de 2009, a primeira audiência
no Tribunal Administrativo de Círculo
de Lisboa.
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HIDROPLANAGEM - CAUSA DE GRAVES ACIDENTES
O Observatório de Segurança
de Estradas e Cidades (OSEC - com sede no
Tribunal da Relação de Lisboa,
é presidido pelo Juiz Nuno Salpico,
e integrando ainda Juizes, Procuradores Adjuntos
do Ministério Público, Engenheiros,
Professores de Engenharia, Advogados e um
representante da Ordem dos Advogados, além
de outras entidades), depois de um longo e apurado trabalho de
investigação, elaborou um estudo
de segurança rodoviária onde
se resume a metodologia de cálculo
para verificar a segurança contra
a hidroplanagem, com recurso a vários
exemplos, obtendo-se as características
mínimas para os pavimentos rodoviários.
Nas zonas mais perigosas destas auto-estradas
portuguesas propõem-se soluções
económicas de execução
rápida.
Neste estudo são denunciados os graves
defeitos das estradas portuguesas que durante
a ocorrência de chuva, causam fenómenos
de hidroplanagem (parcial ou total), em condições
proibidas, de onde resultam a maior parte
dos acidentes graves.
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Campanha de protesto/denúncia com
distribuição de folhetos e
cartazes em vários locais de Lisboa
e Amadora
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CRIL - A VERDADE QUE O GOVERNO QUER ESCONDER
Querem transformar a CRIL, obra de Interesse
Público, numa "estrada de serventia"
de uma mega urbanização (Falagueira
/ Venda-Nova),
para valorizar futuros empreendimentos imobiliários.
O Governo optou por este projecto, agora
em execução, que não
cumpre a Declaração de Impacte
Ambiental, que viola as normas de Segurança
Rodoviária e que prejudica gravemente
a qualidade de vida das populações,
escondendo um projecto alternativo (desde
2005), mais seguro em termos rodoviários
e com muito menos impactes na população
(a verde na imagem).
Provavelmente para não interferir
nos interesses dos empreendimentos da Falagueira
e porque necessitam dum nó na Damaia,
com entradas e saídas para a CRIL
(complicando e prejudicando todo o trajecto),
para facilitar os acessos a essa futura urbanização.
Este projecto do Governo é um dos
piores possíveis para a Área
Metropolitana de Lisboa e para os cidadãos,
porque:
- Apresenta um traçado em serpentina,
com raios de curvatura e inclinações
excessivas, cheio de entradas e saídas
(nós e rotundas) a ligar a vias que
não estão preparadas para tal,
atravessando zonas consolidadas e afectando
a qualidade de vida de milhares de pessoas.
-
Implicações deste traçado
(onde estão previstos circular mais
de 120.000 veículos dia):
- Pelo facto de apresentar 3 curvas perigosas,
com deficiente visibilidade, e com excesso
de entradas e saídas (tipo 2ª
Circular), é de prever que o acidente
será uma constante, com a inevitável
perda de vidas humanas;
- Em termos de eficiência rodoviária,
e tendo em conta o número elevado
de veículos, é fácil
perceber que esta solução não
irá resolver os problemas de mobilidade.
Neste traçado aos SSS, com raios de
curvatura extremamente apertados, a visibilidade
disponível aos condutores só
garante a segurança até à
velocidade de 50/60 Km/h, e controlada por
radares. Isto é inadmissível
numa estrada deste tipo onde estão
previstos mais de cem mil veículos
/dia.
Os congestionamentos nas entradas e saídas
serão inevitáveis. As vias
de entradas e saídas (nós /
rotundas) não são as mais adequadas,
indo contra as próprias normas das
Estradas de Portugal (Ex. IEP / JAE);
- As populações (mais de trinta
mil pessoas), por onde passa este traçado,
verão a sua qualidade de vida degradada
de forma irreversível, em consequência
dos efeitos barreira/impactos visuais, elevados
níveis de poluição do
ar e ruído.
Nas zonas dos nós / rotundas (entradas
e saídas da CRIL) as mortes por atropelamento
serão frequentes. Basta recordar o
que se passou em Alfornelos no período
em que existiu o acesso à CRIL: inúmeros
acidentes que levaram ao fecho daquele acesso
após várias manifestações
da população.
-
Este projecto atenta gravemente contra a
Segurança Rodoviária, a Saúde
Pública e o Ambiente.
Exemplo dos graves impactes causados pelo
Nó da Damaia na população
de Santa Cruz de Benfica e da Damaia:
Poluição dos escapes dos mais
de 120.000 veículos por dia.
(problemas respiratórios, cancerígenos
e outros... com sofrimento para o cidadão
e custos para o Estado)
Nível de ruído muito acima do
recomendado
(problemas do foro nervoso, com consequente
perda de produtividade e custos para o Estado)

É algo neste género que queremos,
e que é possível ser feito!

A SOLUÇÃO QUE ESTÁ NA
“GAVETA” E QUE SERVE O INTERESSE
PÚBLICO
(traçado a verde na 1ª imagem)
- Traçado com grande extensão
em túnel (até ao Nó
da Falagueira), com uma ampla curva atravessando
os terrenos livres existentes na Falagueira,
afastando a via das zonas consolidadas (Pedralvas,
Alfornelos...), apenas com um nó na
zona da Falagueira (veja a imagem).
-
Vantagens óbvias desta solução
projectual:
- Eficiência rodoviária resolvendo
alguns problemas de forma eficaz.
- Segurança rodoviária, evitando
perda de vidas.
- Preserva a qualidade de vida de milhares
de cidadãos e sem impactes ambientais
significativos.
- Eventuais menores custos construtivos com
inerente salvaguarda do erário público.
- Evita a demolição de cerca
de 30 edifícios.
- Evita o pagamento de somas elevadas em termos
compensatórios por perda de qualidade
de vida e desvalorização do
património.
Esta solução não atenta
contra a Segurança Rodoviária,
a Saúde Pública e o Ambiente,
poupando custos ao Estado a médio
prazo.
O que será que impede o Governo de
prestar Serviço Público e optar
pelo traçado alternativo?
O que levará o Governo a violar de
forma grosseira a "DIA (veja a Declaração
de Impacte Ambiental)"?
O que impedirá os vários partidos
políticos de honrar os compromissos
assumidos nos Orgãos Autárquicos
através das várias moções?
O que terá feito o ex-Presidente da
C. M. Lisboa, Prof. Carmona Rodrigues, não
honrar os seus compromissos pessoais e políticos
assumidos com a população?

